05 augusti 2014

Até sempre Carlos

Bullerö, 23-7-2014

Cantava, em uma voz muito suave, uma canção de pais longínquo. A música tornava familiares as palavras incógnitas. Parecia o fado para a alma, mas não tinha com ele semelhança alguma. A canção dizia, pelas palavras veladas e a melodia humana, coisas que estão na alma de todos e que ninguém conhece.

Livro do Desassossego por Bernardo Soares. Vol.II. (Fernando Pessoa)

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